segunda-feira, 15 de julho de 2024

O Credo Apostólico como ferramenta de defesa doutrinária

Curso de Evangelismo

Professor: Pastor Joel Alves

Matéria: Doutrinas Metodistas


Exercício proposto:

- Defender o Credo Apostólico como doutrina para nós.

 

Resposta:

 

- O Credo Apostólico:

O Credo Apostólico, formado no quarto século, no Concílio de Nicéia, representa uma profissão de fé rígida e inflexível, mesmo sendo apresentada de forma simples, mostra-se profunda na defesa da fé cristã. É uma síntese da fé da Igreja de Cristo. Os elementos fundantes da fé cristã dados pelo próprio Cristo e também pelos seus apóstolos são expressos assim:

“Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra; em Jesus Cristo, seu Unigênito Filho, nosso Senhor; o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado; ao terceiro dia ressurgiu dos mortos, subiu ao Céu e está à direita de Deus Pai, Todo-Poderoso, de onde há de vir, para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo, e na vida eterna. Amém”.

 

- Da Doutrina:

Por doutrina, entendemos ser o conjunto de ideias fundamentais a serem transmitidas. Em nosso caso a doutrina cristã é o conjunto de ensinamentos que dão fundamento à fé cristã.

Desta forma, o Credo Apostólico, mesmo em sua simplicidade consegue estabelecer, pontuar e defender de maneira sistemática, com profundidade e rigidez as doutrinas cristãs. De forma clara e objetiva, em poucas linhas consegue transmitir verdades absolutas cridas e defendidas pela Igreja de Cristo. Tratando de assuntos profundos como atributos divinos, afirmação da trindade, obra salvívica de Cristo, dentre outros assuntos que combatem outras crenças e heresias criadas na era cristã, que falaremos especificamente a seguir.

 

- Do Credo Apostólico como Doutrina:

O Credo Apostólico defende claramente a pessoa de Deus revelada de três formas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Os seus três artigos principais dão conta de um conteúdo religioso, cristão e espiritual. Religioso quando se refere a Deus, significando que a pessoa que crê reconhece o transcendente de sua fé, que está além de sua compreensão; Cristão quando se refere a Cristo, significando que a pessoa que crê reconhece a Cristo como seu único Senhor e Salvador e assume o compromisso de viver como seu discípulo; e espiritual quando se refere ao Espírito Santo, significando que a pessoa que crê vive sob a orientação do Espírito divino que o leva a viver em santidade, em comunhão com os santos e em esperança de ressurreição e de vida eterna.

“Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra”, defende a doutrina de Deus onipotente e que por sua vontade e poder todas as coisas foram criadas.

“(...); e em Jesus Cristo, seu Unigênito Filho, nosso Senhor; o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria,”, afirma Jesus Cristo como filho do próprio Deus, mas também filho da humanidade, nascido de mulher. Essa questão clara da fé em um Cristo 100% Deus e 100% homem. Nesse ponto também deixa claro que Jesus fora concebido por obra do Espírito Santo e não por uma relação natural, visto que reafirma a virgindade de Maria.

“(...), padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado;”, essa simples frase credencia o testemunho dos fiéis no Jesus histórico, situando-o como uma pessoa real que viveu entre nós e não um ser mitológico. Quando diz de sua crucificação, morte e sepultamento, reputa de maneira categórica a obra salvívica do Cristo como remidor de nossos pecados pagando o preço como cordeiro de Deus em nosso lugar. Afirmando também que Jesus não apenas desmaiou com o sofrimento.

“(...); ao terceiro dia ressurgiu dos mortos, subiu ao Céu e está à direita do Pai, Todo-Poderoso,”, afirma da ressurreição de Cristo. Defende a vitória de Cristo até mesmo sobre a morte que é fundamental para a fé Cristã. Testifica também do testemunho de sua subida aos céus e de seu reino estabelecido.

“(...), de onde há de vir, para julgar os vivos e os mortos.”, afirma e esperança sua igreja em seu retorno, ratificando o poderio de Cristo sobre todos.

“(...) Creio no Espírito Santo;” reafirma o que vemos nas linhas anteriores ser o Espírito Santo membro da Trindade como uma pessoa e não como uma força ativa de forma impessoal.

“(...); na Santa Igreja de Cristo; na comunhão dos santos”, afirma a igreja e a comunhão como partes fundamentais para a salvação e digamos de forma vital, entendendo que a igreja e a comunhão são obras que confirmam o pertencimento no reino do Criador.

“(...); na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo, e na vida eterna. Amém.”, de forma resumida, o que confessa o Credo Apostólico crê no processo proposto pelo Pai, cumprido em Cristo e operado pelo Espírito Santo, a pessoa tem seus pecados pagos de forma total e somente desta forma ganham o direito à ressurreição e a viver na eternidade com Deus.


Referências:

RAMOS, L.C.; PEREIRA, E.S., O Que Uma Pessoa Metodista É, Sabe e Faz?. Birigûi: Editora Agentes da Missão, 2003.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Resenha Crítica - Livro: O Fazedor de Discípulos (Cap 7 – Senso de Equipe)

Resenha Crítica - Livro: O Fazedor de Discípulos (Cap 7 – Senso de Equipe)

FIGUEIRA, Danilo. O Fazedor de Discípulos. Ribeirão Preto: Selah Produções, 2014.

 

Nesta obra, o autor se propõe a falar, à partir de suas experiências ministeriais, sobre os desafios, a intencionalidade, e técnicas para a melhor forma da construção da relação entre discipulador e discípulos, com a ótica sobre o ministério de Jesus Cristo, que formou uma equipe com homens tido como insignificantes e improváveis, e transformou em líderes bem sucedidos. Danilo Figueira é pastor e lidera um ministério próspero e conhecido em todo o Brasil sendo referência em igreja com formação em células (pequenos grupos). Esta obra propõe uma reflexão sobre o discipulado na prática diária do ministério de forma integral. O capítulo em questão, nº 7, com o nome Senso de Equipe, trata diretamente sobre a importância não somente de trabalhar em equipe, mas da suma importância desta equipe trabalhar e conviver em unidade. Também trata da responsabilidade do líder formar e gerenciar essa unidade, baseando-se no exemplo do Mestre Jesus Cristo que faz esse processo com sua equipe durante o exercício do Seu ministério terreno.

Com base na oração que Jesus Cristo faz, narrada em João 17, o autor descreve a necessidade vital de unidade de uma equipe para o cumprimento da missão. Inicia fazendo menção que a necessidade de cooperação mútua é notada pelo próprio Deus no início da humanidade, onde fica claro que Deus projetou o homem para a cooperação. Que o homem só é completo em comunhão quando tem outro semelhante. Na introdução ao assunto, também aborda que uma das consequências do pecado foi a substituição do clamor por comunhão por uma visão deturpada do próximo, vendo-o como concorrente. Vendo esse problema, o autor propõe que o discipulado é um instrumento do Espírito Santo para trazer no homem as virtudes atrofiadas pelo pecado, sendo a cooperação uma das principais. Danilo Figueira regra então que é responsabilidade do verdadeiro discipulador “levantar um grupo e fazer seus integrantes funcionarem em harmonia, debaixo de uma mesma visão e propósito” (pag 92).

À partir de sua experiência ministerial, Danilo Figueira atribui o sucesso e o alcance do seu ministério justamente à sua equipe, relatando a importância não ao fato de estarem ligados a ele, mas também de estarem ligados entre si, como equipe.

 

“Um ´grupo´ é, apenas, um conjunto colocado no mesmo espaço, sem necessidade de conexão; uma ´equipe´ é um conjunto de pessoas que interagem e cooperam harmoniosamente.” (pag 93)

 

O autor faz uma abordagem superficial sobre a questão do número “doze”. Entende ele ser o número ideal de uma equipe, tanto por relatos científicos, quanto pela percepção do ministério de Cristo e na continuidade após sua ascensão aos céus, quando seus discípulos deram continuidade fazendo questão de manter esse número na equipe. O assunto é proposto apenas como uma reflexão, e ele faz questão de ser cuidadoso em não criar uma doutrina em cima deste número. Outrossim, afirma que o que é fundamental e inegociável é “trabalhar o discipulado em equipe” e que a pluraridade e cooperação são um princípio divino.

Tomando então como modelo o discipulado aplicado por Jesus Cristo em sua equipe, formada por homens com perfis bem distintos e em alguns casos até antagônicos o autor propõe a questão central do capítulo 7: “O que um líder precisa fazer, então, para unir a sua equipe?” (pag 96).

Segundo o autor, a primeira ação se dá quando Jesus Cristo se oferece como “modelo de unidade”. Fala da importância de um discipulador ser uma pessoa de interação, e que tenha conexão com outras pessoas, não vivendo em solidão ministerial ou tratando os seus discípulos de maneira vertical, apenas de cima para baixo. Ele mostra também como Jesus Cristo também confrontou o espírito de competição e protagonismo entre seus discípulos.

Ele ressalta a importância do líder se fazer presente e estar comprometido no processo de desfazer esse ambiente de competição. Pra isso mostra algumas situações vividas em sua equipe onde Jesus gastou tempo e não somente uma vez para reduzir esse sentimento a zero. A partir do que viveu em seu ministério, Danilo Figueira dá conselhos práticos de como líderes devem enfrentar esse tipo de situação.

Ele também fala de que Jesus não dava espaço para os melindres, como um dos grandes segredos nesse processo. Diz que é um erro tentar tratar todos da mesma forma. Há a necessidade de um tratamento personalizado, dado as características distintas de cada discípulo.

 

“Um bom líder saberá medir a capacidade de seus discípulos, um a um, para investir e cobrar de maneira justa.” (pag 99)

 

Danilo Figueira afirma neste capítulo que uma forma de diminuir os melindres é substituir a comparação por inspiração. Jesus usou essa técnica por vezes, trazendo inspiração até mesmo de pessoas de fora de sua equipe, como a mulher que conquistou a libertação da filha endemoninhada (Mt 15.21-28).

 

“Tudo isso foi reconstruindo a forma de convivência entre aqueles homens. À medida em que Jesus os confrontava, ensinava-os, agredia seus melindres e encorajava-os a valorizar o sucesso do outro, reprogramava suas mentes e transformava-os de competidores em cooperadores entre si.” (pag 101)

 

O autor conclui o capítulo afirmando que o resultado desse investimento, inclusive com oração, foi fundamental para o triunfo da igreja. Isso fica muito claro quando no nascimento da igreja, narrado em Atos, capítulo 2, quando Lucas relata no versículo 14 “Então, Pedro se levantando e, com ele, os onze (...)”. Vemos que os discípulos aprenderam a lição e estavam pondo em prática a habilidade de serem um só, resultando em uma colheita “assombrosa” de vidas naquele dia e nos anos seguintes. O investimento do Mestre Jesus deu resultado e sua oração foi ouvida. “Pai, que eles sejam um, como eu e tu somos um, para que o mundo creia que tu me enviaste”.

O capítulo muito bem elaborado, trata de maneira direta e prática a questão da necessidade da unidade de qualquer equipe, sobretudo ministerialmente em qualquer nível. O assunto ganha força e veracidade quando isso é demostrado na própria experiência do autor ao aplicar os exemplos de Cristo na sua equipe ministerial pessoal.


_____________________________________________________________________

Trabalho apresentado ao Curso de Evangelista, da Igreja Metodista, Distrito de Araruama (Saquarema, 2024)

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Projeto Igreja Metodista Wesleyana em Vila Emil

Projeto de Plantação de Igreja no Bairro Vila Emil, em Mesquita, Rio de Janeiro, RJ, sob a administração da Igreja Metodista Wesleyana em Edson Passos.
































sexta-feira, 14 de outubro de 2016

20 anos de Artes-Gráficas

Lembrando de Outubro de 1996...

Esse mês, fazem 20 anos que comecei oficialmente a trabalhar com a então conhecida "Artes-gráficas". Sim... artes! Assim ainda chamo. Ainda mais que trabalho na parte mais artística, designer gráfico... ops, ARTE-FINALISTA. Assim minha Carteira Profissional foi assinada pela primeira vez.


20 anos passados, e esse ramo só se modernizou, se atualizou, cresceu e dinamizou... de modo que com todo esse tempo, e já tendo trabalhado em várias gráficas e editoras, de longe sei alguma coisa, se considerar a imensidão deste mundo.

Antes disso, cheguei a trabalhar na editora da IMW, digitando revistas de EBD, o Jornal Mensal, algumas edições como informativos e do Hinário Oficial.

Assim que pintou uma chance em uma gráfica, meu amigo Luiz Claudio Castro Alves, me indicou para a vaga bem no Centro da Cidade do Rio de Janeiro. Me lembro como se fosse hoje... levei meu currículo, quase sem informação nenhuma (rsrs)... e o dono da gráfica perguntou:

- Vc sabe tudo?
- Claro! Sei tudo de gráfica!

Mas, esse jovem de 19 anos, doido para trabalhar e ganhar o mundo, sabia era quase nada!!! o.O 

Logo, então, fui chamado, e desde então, nunca mais saí deste ambiente.



As texturas dos papéis, os possíveis formatos com uma folha 66x96 cm, ou com um rolo de 100x91,4 cm... fotolito, chapas, ctp, off-set, tipografia, relevos, efeitos hot-stamp, aplicação de cores especiais, verniz UV, facas, cortes, meio-cortes, vincos, cola, picote, serrilha, numeração, formulários planos, formulários contínuos, Pantonnes, CMYK, RGB, grandes formatos, banners, outdoors, silk, impressão à laser, talonários... ufa... isso não é nem 1/8 da infinidade de possibilidades que esse mundo tem!

Nos primeiros meses, eu ouvia muito, e as vezes até com um olhar reprovador:
- Vcs e os computadores chegaram para acabar com gráfica!

É bem verdade, que muitos que não acompanharam ou teimaram em não acompanhar o desenvolvimento acelerado, ficaram pra trás. Mas o seguimento continuou e seguiu crescendo. Ainda hoje, ajuda a levantar o PIB com um pequeno e contínuo crescimento anual.

Nessa caminhada, passei meu "vício" para algumas pessoas... rsrsrs... coitados rs

Hoje, com um pouquinho de experiência, tenho meu próprio negócio, e tenho orgulho de por uma placa bem grande escrito "GRÁFICA".

E vamos seguindo... que venham mais anos... trabalhando... ou melhor, FAZENDO ARTES!

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Confiança Plena

Sua parte parece simples. É confiar! Mas, as vezes, como um filho(a) mimado(a), você não consegue tão somente confiar e pensa: "Tenho um Deus que pode tudo, e eu "confio" nEle com todas as minhas forças. Então, claro que Ele vai me "atender".

Nosso Pai não é um “gênio da lâmpada”. Não está ao nosso dispor para realizar nossos desejos. A relação de confiança não deve estar baseada somente que Ele vai dizer sim. Quando confiamos, estamos entregues a este relacionamento, de modo que saberemos entender até quando Ele diz: NÃO! Por vezes, o "não" nem é tão sonoro e nem tão audível ou claro, quanto este que sinalizei graficamente. As vezes é só um olhar. As vezes é só um gesto disfarçado. Por vezes é tão somente um balançar de cabeça. Isso, porque Ele resolveu acreditar nessa relação que dizemos ser baseada em "confiança", então, Ele acredita que entenderemos sua resposta ainda que seja apenas com o silêncio.

Tenho uma filha de 6 anos. Estamos construindo uma relação de confiança desde o seu nascimento. Por vezes ela vem, animada, empolgada, entusiasmada, me pedindo algo. Crendo que vou dizer um "SIM". E se decepciona quando a resposta é negativa. Em algumas situações, a petição, agora, vem acompanhada de uma carinha triste, ou até de um olhar lacrimejado. Então, eu digo: "Você confia em mim? Então é não!"; Ela enxuga o rosto, e diz estar tudo bem, e aceita o não.
Em outras situações com minha filha, sou eu quem quer que ela faça algo. Aos olhos dela, a ação parece meio despropositada, ou perigosa. Mas eu insisto, e digo: “Confie em mim!” Ainda temerosa, mas, confiando, ela vai e faz. Graças a Deus, que minha filha tem aprendido a confiar em mim.

Assim deve ser nossa confiança em Deus. Sua palavra diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará” (Salmo 37:5). E desse jeito que tem que ser essa relação de confiança. A entrega e a confiança tem que ser completa e integral, de modo a entendermos que Ele pode e fará tudo de melhor para nós, ainda que Suas ações venham acompanhadas de “Nãos” ou que requeira de nós algo que pareça despropositado. Mas Ele é Senhor de tudo e de todos. Como um pai, sabe o que é melhor para o nosso caminho, e está trabalhando em nosso crescimento.

Confiar em Deus pode parecer difícil se não o conhecemos. Aí pode estar o problema! Como confiamos em alguém que não temos convívio e intimidade. O problema pode ser justamente nossa falta de relacionamento que torne essa confiança maior a cada dia e plena em um breve momento. Por isso sua Palavra nos orienta a conhecermos e prosseguirmos em conhecer o Senhor (Oséias 6:3ª). Com esse convívio que está contido na palavra “prosseguir”, que nos remete a continuidade, é que vamos estreitar essa relação cada vez mais, e assim, nossa confiança será natural.


O Pai está aberto a esse relacionamento. Ele acredita nesse relacionamento. Ele procura esse relacionamento. Prova disso, que, pelo sangue do seu Filho, o Cristo, proveu um modo de não ver nosso pecado e assim termos acesso direto a Ele. Aproveite essa chance! Aproxime-se do Pai com o coração aberto. Sem receio, sem medo... inclusive, sem medo de ouvir o “Não”. Confie! Deus fará o melhor para você.

Confie plenamente em Deus. Ele sabe o que faz!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Relatório de Atividades - 2015 (Evangelismo)

Relatório de atividades do Ministério de Evangelismo, referente às atividades do ano de 2015, apresentado à Assembleia Geral da Igreja Metodista Wesleyana em Edson Passos.

“A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.” (Mateus 9.37)

Amados irmãos, a paz do Senhor.

Ainda no ano de 2014, fomos desafiados e encorajados a trabalhar no Ministério de Evangelismo de nossa igreja. Depois de algumas reuniões com o Pastor Presidente, Miqueias Campos Amaro, com o Presbitério e entre os componentes, a saber: Seminaristas Willyam Rocha, Leonardo Carlos, Ester Fernandes e Leandro Pedras; aprovou-se o projeto de trabalho. O projeto tem como objetivo principal movimentar à igreja local ao serviço de Evangelismo, incentivando a igreja a sair da “zona de conforto”, indo para as ruas e praças compartilhando o Evangelho de Cristo, com: evangelismo pessoal,  distribuição de folhetos, apresentação de peças teatrais, apresentação de danças, mostra de cartazes, cultos ao ar-livre, visitações, passeatas, e várias outras formas tradicionais ou inovadoras de evangelização.

O primeiro passo foi de planejamento e estratégia, mapeando a cidade, determinando áreas e ordens para ações, e marcando datas. Depois, convocamos os interessados a participarem mais de perto. A adesão fora pequena, mas a estes ministramos algumas aulas de evangelismo pessoal. Solicitamos também que fosse feito um investimento no ministério. A igreja então adquiriu um totem inflável, personalizado; confeccionou 5.000 folhetos personalizados, banners e outros itens.





A seguir, algumas atividades realizadas em 2015:

- 15 de março - Lançamento do projeto de ações nos setores.
Demos apoio ao trabalho de campo, realizado pelo CEFORTE, onde coordenamos o evangelismo e culto ao ar-livre. Ao colocarmos o projeto em prática, demos referência aos seminaristas, que até hoje nos procuram pedindo orientações sobre evangelismo, afim de aplicarem em suas igrejas.



- 04 de abril – Páscoa
Toda igreja foi mobilizada e correspondeu, participando da passeata com a encenação da peça “A poucos passos da cruz”, onde mostramos a condenação, morte e com o ponto alto na ressurreição de Cristo. Este foi um dia memorável, que nos marcou pela participação em massa da igreja, representada por vários ministérios, mas muito mais pela emoção de ver as pessoas do bairro assistirem maravilhadas ao que estava acontecendo. Ao final, realizamos um culto com louvor e pregação da Palavra. Desejamos,  que esse evento inédito em nossa igreja possa ser realizado todos os anos a seguir. Entendemos que é uma oportunidade grandiosa que não pode ser desperdiçada.





- 18 de abril – Ação Evangelística
Desta vez, saímos para evangelizar no bairro do Cosmorama. Realizamos um culto ao ar-livre com louvor e pregação, além de distribuição de folhetos, apresentação de peça teatral e exposição de cartazes com mensagens evangelísticas. Sentimos que precisamos ainda ampliar nosso campo de ação, partindo para os bairros além Edson Passos. E este evento serviu para demonstrar que somos capazes disso.





- 25 de abril – Mensagem do céu para o coração
Em apoio ao evento do Ministério de Ação Social, neste dia, montamos nossa tenda com cartazes, música e palavra durante todo o dia, distribuição de folhetos e com o lançamento de mais de 100 balões de gás levando mensagens escritas por nossos irmãos, inspiradas pelo Espírito Santo. Foi mais uma ação inédita e dessa vez não só para nossa igreja, mas para o município. Mais uma vez a igreja se envolveu e participou. Não temos como mensurar o alcance, mas temos certeza que as mensagens alcançaram corações, pois a Palavra do Senhor não volta vazia.








Devido a necessidade de aplicação dos componentes do ministério nos estudos, visto que os componentes são seminaristas, as atividades ficaram reduzidas por um tempo e foram retomadas ao final de outubro, com a preparação para o evangelismo no cemitério. Nesse interim, recebemos um reforço no ministério, com o agora Seminarista André Andrade.

- 02 de novembro – Evangelismo no Cemitério Jardim da Saudade.
Na ocasião, partimos com um grupo pela manhã, e distribuímos folhetos nas imediações e dentro do Cemitério Jardim da Saudade, somando forças à várias denominações que realizavam o mesmo tipo de trabalho com ações diversas, tentando levar uma mensagem de paz e esperança aos vários visitantes naquele lugar. Foi um dia proveitoso. Porém, entendemos que precisamos nos preparar melhor para outra oportunidade, investindo em identificação de pessoal e na utilização de outras estratégias afim de abordar de maneira mais eficaz tornando a mensagem mais visível.





- 05 de dezembro – Ação Evangelística
Às 9h horas saímos a evangelizar pela feira livre, com distribuição de folhetos. Depois nos concentramos na Praça de Edson Passos, onde realizamos várias ações, como: Exposição de cartazes no sinal de trânsito, distribuição de 200 copos de água aos motoristas junto com folhetos, e terminamos com um culto ao ar-livre onde propagamos a Palavra com música, dança e pregação. O ponto a destacar neste evento foi o empenho de pré-adolescentes, adolescentes e jovens na apresentação de um “Flash Mob”. Com essa ação conseguimos atrair a atenção do povo que passava ou estava na praça, demonstrando que em Cristo temos alegria, independentemente da crise moral que nosso país passa e da violência vivida em nosso município.








- Não temos relatório de atividades financeiras, pois todas as aquisições e investimentos foram feitos através da tesouraria e da junta diaconal da igreja.

Sabemos que não atingimos todas as metas traçadas para este ano, bem como não atendemos em 100% a expectativa nas ações. Mas de certo que, apesar das dificuldades, conseguimos mobilizar a igreja à sair das quatro paredes, e a pregar o evangelho com alegria e unção do Espírito Santo.

Agradecemos primeiramente a Deus pela sua graça dispensada a todos nós, e por nos aperfeiçoar a cada dia em nossos ministérios individualmente e coletivamente. Ao Pastor Miqueias e ao Presbitério pela confiança e incentivo. À amada igreja por corresponder aos chamamentos e convocações. Em especial ao irmão Alexandre Costa pelo incondicional apoio, veemência no serviço, incentivo e cobrança; sendo sempre um exemplo de perseverança e ousadia no serviço do Reino. A todos os ministérios que se envolveram de forma direta ou indiretamente nas ações evangelísticas. Estamos certos de que o bondoso Pai irá recompensar a todos com justa medida, sacudida e transbordante.

Mesquita, 20 de dezembro de 2015.


Ministério de Evangelismo Sal da Terra