CEFORTE - CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA
Trabalho apresentado à disciplina "PROFETAS" do curso livre de Teologia do CEFORTE.
RIO DE JANEIRO - 2014
Montano:
Se revelou como profeta na Frígia, entre os anos 155 e 160 d.C. Se dizia porta-voz direto do Espírito Santo. Também afirmava ser a encarnação do Consolador descrito no Evangelho Segundo São João, nos Capítulos 14, 16 e 17. Foi o fundador do movimento chamado MONTANISMO.
Poucos registros escritos restam sobre Montano e de suas importantes Profetizas Priscila e Maximila. O que se tem vem da tradição oral e de maneira indireta pelos relatos antimontanistas.
Se revelou como profeta na Frígia, entre os anos 155 e 160 d.C. Se dizia porta-voz direto do Espírito Santo. Também afirmava ser a encarnação do Consolador descrito no Evangelho Segundo São João, nos Capítulos 14, 16 e 17. Foi o fundador do movimento chamado MONTANISMO.
Poucos registros escritos restam sobre Montano e de suas importantes Profetizas Priscila e Maximila. O que se tem vem da tradição oral e de maneira indireta pelos relatos antimontanistas.
Motivações:
Se deu pelo descontentamento com a cristandade vivida pelos seus contemporâneos. Visto que o ardor pelos últimos dias havia enfraquecido e com isso houve um esfriamento espiritual. Percebeu que os cristãos ficaram mornos em seu testemunho cristão vivido nos primeiros tempos logo após a morte e ressurreição de Cristo.
Alguns itens da doutrina do Montanismo:
Os traços mais marcantes são a Glossolalia e uma fala espiritual que tende ao êxtase. Os três personagens, Montando, Priscila e Maximila, evocam para si serem a voz de Cristo e do Espírito Santo. Sendo assim, evocam a autoridade máxima e a obediência às suas ordens diretas.
Maximila profetizou o fim do mundo logo após a sua morte. Como preparação para o fim do mundo próximo, eles ditam algumas normas, como: ascetismo moral rigoroso, proibição de matrimonio, jejuns severos, esmolas de todos os tipos constantemente. Também encorajavam o martírio e proibiam a fuga de perseguições. Não se opunham aos dogmas. Somente mais tarde começaram a apregoar a ressurreição da carne. Pregavam a restauração sem preocupação com questões teológicas. Apenas pretendiam o reavivamento e restauração da igreja pelo Consolador. Apregoavam o falar em línguas, a espera pelo fim dos dias e a rigorosa ética.
Igreja x Montanismo
Como o dogmatismo era mantido, foi difícil para a Igreja combater o movimento. O movimento cresceu na Ásia de forma rápida e organizada. A Igreja não sabia se se tratava de uma Nova Profecia ou de uma possessão demoníaca.
A solução da Igreja foi a excomungação. Isso não arrefeceu o movimento que começou até a aparecer no ocidente.
Com a morte da profetiza Maximila, em 179, e o não acontecimento do fim do mundo, o movimento mingou, mas não se extinguiu completamente.
Começou-se uma nova fase dando ênfase somente ao rigorismo moral. Depois disto, uma nova geração, destacada por Tertuliano, que reconheceu expressamente a função histórico-salvívida que montano se havia arrogado. De que com ele, o Consolador, abria novo tempo da revelação divina, além do Novo Testamento.
Hoje, o movimento somente é lembrado como movimento herege, e ainda vive na Frígia (Pepuza), onde segundo eles, descerá a Nova Jerusalém.
Referências Bibliográficas:
Site: http://www.e-cristianismo.com.br
Site: http://www.e-cristianismo.com.br