sexta-feira, 14 de outubro de 2016

20 anos de Artes-Gráficas

Lembrando de Outubro de 1996...

Esse mês, fazem 20 anos que comecei oficialmente a trabalhar com a então conhecida "Artes-gráficas". Sim... artes! Assim ainda chamo. Ainda mais que trabalho na parte mais artística, designer gráfico... ops, ARTE-FINALISTA. Assim minha Carteira Profissional foi assinada pela primeira vez.


20 anos passados, e esse ramo só se modernizou, se atualizou, cresceu e dinamizou... de modo que com todo esse tempo, e já tendo trabalhado em várias gráficas e editoras, de longe sei alguma coisa, se considerar a imensidão deste mundo.

Antes disso, cheguei a trabalhar na editora da IMW, digitando revistas de EBD, o Jornal Mensal, algumas edições como informativos e do Hinário Oficial.

Assim que pintou uma chance em uma gráfica, meu amigo Luiz Claudio Castro Alves, me indicou para a vaga bem no Centro da Cidade do Rio de Janeiro. Me lembro como se fosse hoje... levei meu currículo, quase sem informação nenhuma (rsrs)... e o dono da gráfica perguntou:

- Vc sabe tudo?
- Claro! Sei tudo de gráfica!

Mas, esse jovem de 19 anos, doido para trabalhar e ganhar o mundo, sabia era quase nada!!! o.O 

Logo, então, fui chamado, e desde então, nunca mais saí deste ambiente.



As texturas dos papéis, os possíveis formatos com uma folha 66x96 cm, ou com um rolo de 100x91,4 cm... fotolito, chapas, ctp, off-set, tipografia, relevos, efeitos hot-stamp, aplicação de cores especiais, verniz UV, facas, cortes, meio-cortes, vincos, cola, picote, serrilha, numeração, formulários planos, formulários contínuos, Pantonnes, CMYK, RGB, grandes formatos, banners, outdoors, silk, impressão à laser, talonários... ufa... isso não é nem 1/8 da infinidade de possibilidades que esse mundo tem!

Nos primeiros meses, eu ouvia muito, e as vezes até com um olhar reprovador:
- Vcs e os computadores chegaram para acabar com gráfica!

É bem verdade, que muitos que não acompanharam ou teimaram em não acompanhar o desenvolvimento acelerado, ficaram pra trás. Mas o seguimento continuou e seguiu crescendo. Ainda hoje, ajuda a levantar o PIB com um pequeno e contínuo crescimento anual.

Nessa caminhada, passei meu "vício" para algumas pessoas... rsrsrs... coitados rs

Hoje, com um pouquinho de experiência, tenho meu próprio negócio, e tenho orgulho de por uma placa bem grande escrito "GRÁFICA".

E vamos seguindo... que venham mais anos... trabalhando... ou melhor, FAZENDO ARTES!

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Confiança Plena

Sua parte parece simples. É confiar! Mas, as vezes, como um filho(a) mimado(a), você não consegue tão somente confiar e pensa: "Tenho um Deus que pode tudo, e eu "confio" nEle com todas as minhas forças. Então, claro que Ele vai me "atender".

Nosso Pai não é um “gênio da lâmpada”. Não está ao nosso dispor para realizar nossos desejos. A relação de confiança não deve estar baseada somente que Ele vai dizer sim. Quando confiamos, estamos entregues a este relacionamento, de modo que saberemos entender até quando Ele diz: NÃO! Por vezes, o "não" nem é tão sonoro e nem tão audível ou claro, quanto este que sinalizei graficamente. As vezes é só um olhar. As vezes é só um gesto disfarçado. Por vezes é tão somente um balançar de cabeça. Isso, porque Ele resolveu acreditar nessa relação que dizemos ser baseada em "confiança", então, Ele acredita que entenderemos sua resposta ainda que seja apenas com o silêncio.

Tenho uma filha de 6 anos. Estamos construindo uma relação de confiança desde o seu nascimento. Por vezes ela vem, animada, empolgada, entusiasmada, me pedindo algo. Crendo que vou dizer um "SIM". E se decepciona quando a resposta é negativa. Em algumas situações, a petição, agora, vem acompanhada de uma carinha triste, ou até de um olhar lacrimejado. Então, eu digo: "Você confia em mim? Então é não!"; Ela enxuga o rosto, e diz estar tudo bem, e aceita o não.
Em outras situações com minha filha, sou eu quem quer que ela faça algo. Aos olhos dela, a ação parece meio despropositada, ou perigosa. Mas eu insisto, e digo: “Confie em mim!” Ainda temerosa, mas, confiando, ela vai e faz. Graças a Deus, que minha filha tem aprendido a confiar em mim.

Assim deve ser nossa confiança em Deus. Sua palavra diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará” (Salmo 37:5). E desse jeito que tem que ser essa relação de confiança. A entrega e a confiança tem que ser completa e integral, de modo a entendermos que Ele pode e fará tudo de melhor para nós, ainda que Suas ações venham acompanhadas de “Nãos” ou que requeira de nós algo que pareça despropositado. Mas Ele é Senhor de tudo e de todos. Como um pai, sabe o que é melhor para o nosso caminho, e está trabalhando em nosso crescimento.

Confiar em Deus pode parecer difícil se não o conhecemos. Aí pode estar o problema! Como confiamos em alguém que não temos convívio e intimidade. O problema pode ser justamente nossa falta de relacionamento que torne essa confiança maior a cada dia e plena em um breve momento. Por isso sua Palavra nos orienta a conhecermos e prosseguirmos em conhecer o Senhor (Oséias 6:3ª). Com esse convívio que está contido na palavra “prosseguir”, que nos remete a continuidade, é que vamos estreitar essa relação cada vez mais, e assim, nossa confiança será natural.


O Pai está aberto a esse relacionamento. Ele acredita nesse relacionamento. Ele procura esse relacionamento. Prova disso, que, pelo sangue do seu Filho, o Cristo, proveu um modo de não ver nosso pecado e assim termos acesso direto a Ele. Aproveite essa chance! Aproxime-se do Pai com o coração aberto. Sem receio, sem medo... inclusive, sem medo de ouvir o “Não”. Confie! Deus fará o melhor para você.

Confie plenamente em Deus. Ele sabe o que faz!!!