Meu espaço... aqui falo com minha linguagem... às vezes como pai, esposo, evangélido, teólogo, de direita, flamenguista, comentarista... espero que gostem do que escrevo e que sejam edificados.
domingo, 18 de fevereiro de 2018
Projeto Igreja Metodista Wesleyana em Vila Emil
Projeto de Plantação de Igreja no Bairro Vila Emil, em Mesquita, Rio de Janeiro, RJ, sob a administração da Igreja Metodista Wesleyana em Edson Passos.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
20 anos de Artes-Gráficas
Lembrando de Outubro de 1996...
Esse mês, fazem 20 anos que comecei oficialmente a trabalhar com a então conhecida "Artes-gráficas". Sim... artes! Assim ainda chamo. Ainda mais que trabalho na parte mais artística, designer gráfico... ops, ARTE-FINALISTA. Assim minha Carteira Profissional foi assinada pela primeira vez.
20 anos passados, e esse ramo só se modernizou, se atualizou, cresceu e dinamizou... de modo que com todo esse tempo, e já tendo trabalhado em várias gráficas e editoras, de longe sei alguma coisa, se considerar a imensidão deste mundo.
Antes disso, cheguei a trabalhar na editora da IMW, digitando revistas de EBD, o Jornal Mensal, algumas edições como informativos e do Hinário Oficial.
Assim que pintou uma chance em uma gráfica, meu amigo Luiz Claudio Castro Alves, me indicou para a vaga bem no Centro da Cidade do Rio de Janeiro. Me lembro como se fosse hoje... levei meu currículo, quase sem informação nenhuma (rsrs)... e o dono da gráfica perguntou:
- Vc sabe tudo?
- Claro! Sei tudo de gráfica!
Mas, esse jovem de 19 anos, doido para trabalhar e ganhar o mundo, sabia era quase nada!!! o.O
Logo, então, fui chamado, e desde então, nunca mais saí deste ambiente.
As texturas dos papéis, os possíveis formatos com uma folha 66x96 cm, ou com um rolo de 100x91,4 cm... fotolito, chapas, ctp, off-set, tipografia, relevos, efeitos hot-stamp, aplicação de cores especiais, verniz UV, facas, cortes, meio-cortes, vincos, cola, picote, serrilha, numeração, formulários planos, formulários contínuos, Pantonnes, CMYK, RGB, grandes formatos, banners, outdoors, silk, impressão à laser, talonários... ufa... isso não é nem 1/8 da infinidade de possibilidades que esse mundo tem!
Nos primeiros meses, eu ouvia muito, e as vezes até com um olhar reprovador:
- Vcs e os computadores chegaram para acabar com gráfica!
É bem verdade, que muitos que não acompanharam ou teimaram em não acompanhar o desenvolvimento acelerado, ficaram pra trás. Mas o seguimento continuou e seguiu crescendo. Ainda hoje, ajuda a levantar o PIB com um pequeno e contínuo crescimento anual.
Nessa caminhada, passei meu "vício" para algumas pessoas... rsrsrs... coitados rs
Hoje, com um pouquinho de experiência, tenho meu próprio negócio, e tenho orgulho de por uma placa bem grande escrito "GRÁFICA".
E vamos seguindo... que venham mais anos... trabalhando... ou melhor, FAZENDO ARTES!
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Confiança Plena
Sua parte parece simples. É confiar! Mas,
as vezes, como um filho(a) mimado(a), você não consegue tão somente confiar e
pensa: "Tenho um Deus que pode tudo, e eu "confio" nEle com todas
as minhas forças. Então, claro que Ele vai me "atender".
Nosso Pai não é um “gênio da lâmpada”.
Não está ao nosso dispor para realizar nossos desejos. A relação de confiança
não deve estar baseada somente que Ele vai dizer sim. Quando confiamos, estamos
entregues a este relacionamento, de modo que saberemos entender até quando Ele
diz: NÃO! Por vezes, o "não" nem é tão sonoro e nem tão audível ou
claro, quanto este que sinalizei graficamente. As vezes é só um olhar. As vezes
é só um gesto disfarçado. Por vezes é tão somente um balançar de cabeça. Isso,
porque Ele resolveu acreditar nessa relação que dizemos ser baseada em
"confiança", então, Ele acredita que entenderemos sua resposta ainda
que seja apenas com o silêncio.
Tenho uma filha de 6 anos. Estamos
construindo uma relação de confiança desde o seu nascimento. Por vezes ela vem,
animada, empolgada, entusiasmada, me pedindo algo. Crendo que vou dizer um
"SIM". E se decepciona quando a resposta é negativa. Em algumas
situações, a petição, agora, vem acompanhada de uma carinha triste, ou até de
um olhar lacrimejado. Então, eu digo: "Você confia em mim? Então é
não!"; Ela enxuga o rosto, e diz estar tudo bem, e aceita o não.
Em outras situações com minha filha,
sou eu quem quer que ela faça algo. Aos olhos dela, a ação parece meio
despropositada, ou perigosa. Mas eu insisto, e digo: “Confie em mim!” Ainda
temerosa, mas, confiando, ela vai e faz. Graças a Deus, que minha filha tem
aprendido a confiar em mim.
Assim deve ser nossa confiança em
Deus. Sua palavra diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e
ele o fará” (Salmo 37:5). E desse jeito que tem que ser essa relação de confiança. A
entrega e a confiança tem que ser completa e integral, de modo a entendermos
que Ele pode e fará tudo de melhor para nós, ainda que Suas ações venham
acompanhadas de “Nãos” ou que requeira de nós algo que pareça despropositado.
Mas Ele é Senhor de tudo e de todos. Como um pai, sabe o que é melhor para o nosso
caminho, e está trabalhando em nosso crescimento.
Confiar em Deus pode parecer difícil
se não o conhecemos. Aí pode estar o problema! Como confiamos em alguém que não
temos convívio e intimidade. O problema pode ser justamente nossa falta de
relacionamento que torne essa confiança maior a cada dia e plena em um breve
momento. Por isso sua Palavra nos orienta a conhecermos e prosseguirmos em
conhecer o Senhor (Oséias 6:3ª). Com esse convívio que está contido na palavra
“prosseguir”, que nos remete a continuidade, é que vamos estreitar essa relação
cada vez mais, e assim, nossa confiança será natural.
O Pai está aberto a esse
relacionamento. Ele acredita nesse relacionamento. Ele procura esse
relacionamento. Prova disso, que, pelo sangue do seu Filho, o Cristo, proveu um
modo de não ver nosso pecado e assim termos acesso direto a Ele. Aproveite essa
chance! Aproxime-se do Pai com o coração aberto. Sem receio, sem medo...
inclusive, sem medo de ouvir o “Não”. Confie! Deus fará o melhor para você.
Confie plenamente em Deus. Ele sabe o que faz!!!
Confie plenamente em Deus. Ele sabe o que faz!!!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Relatório de Atividades - 2015 (Evangelismo)
Relatório de atividades do Ministério de Evangelismo,
referente às atividades do ano de 2015, apresentado à Assembleia Geral da
Igreja Metodista Wesleyana em Edson Passos.
“A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.”
(Mateus 9.37)
Amados irmãos, a paz do Senhor.
Ainda no ano de 2014, fomos desafiados e encorajados a
trabalhar no Ministério de Evangelismo de nossa igreja. Depois de algumas
reuniões com o Pastor Presidente, Miqueias Campos Amaro, com o Presbitério e
entre os componentes, a saber: Seminaristas Willyam Rocha, Leonardo Carlos,
Ester Fernandes e Leandro Pedras; aprovou-se o projeto de trabalho. O projeto
tem como objetivo principal movimentar à igreja local ao serviço de
Evangelismo, incentivando a igreja a sair da “zona de conforto”, indo para as
ruas e praças compartilhando o Evangelho de Cristo, com: evangelismo
pessoal, distribuição de folhetos,
apresentação de peças teatrais, apresentação de danças, mostra de cartazes,
cultos ao ar-livre, visitações, passeatas, e várias outras formas tradicionais
ou inovadoras de evangelização.
O primeiro passo foi de planejamento e estratégia, mapeando a
cidade, determinando áreas e ordens para ações, e marcando datas. Depois,
convocamos os interessados a participarem mais de perto. A adesão fora pequena,
mas a estes ministramos algumas aulas de evangelismo pessoal. Solicitamos
também que fosse feito um investimento no ministério. A igreja então adquiriu
um totem inflável, personalizado; confeccionou 5.000 folhetos personalizados,
banners e outros itens.
A seguir, algumas atividades realizadas em 2015:
- 15 de março - Lançamento do projeto de ações nos setores.
Demos apoio ao trabalho de campo, realizado pelo CEFORTE,
onde coordenamos o evangelismo e culto ao ar-livre. Ao colocarmos o projeto em
prática, demos referência aos seminaristas, que até hoje nos procuram pedindo
orientações sobre evangelismo, afim de aplicarem em suas igrejas.
- 04 de abril – Páscoa
Toda igreja foi mobilizada e correspondeu, participando da
passeata com a encenação da peça “A poucos passos da cruz”, onde mostramos a
condenação, morte e com o ponto alto na ressurreição de Cristo. Este foi um dia
memorável, que nos marcou pela participação em massa da igreja, representada
por vários ministérios, mas muito mais pela emoção de ver as pessoas do bairro
assistirem maravilhadas ao que estava acontecendo. Ao final, realizamos um
culto com louvor e pregação da Palavra. Desejamos, que esse evento inédito em nossa igreja possa
ser realizado todos os anos a seguir. Entendemos que é uma oportunidade grandiosa
que não pode ser desperdiçada.
- 18 de abril – Ação Evangelística
Desta vez, saímos para evangelizar no bairro do Cosmorama.
Realizamos um culto ao ar-livre com louvor e pregação, além de distribuição de
folhetos, apresentação de peça teatral e exposição de cartazes com mensagens
evangelísticas. Sentimos que precisamos ainda ampliar nosso campo de ação,
partindo para os bairros além Edson Passos. E este evento serviu para
demonstrar que somos capazes disso.
- 25 de abril – Mensagem do céu para o coração
Em apoio ao evento do Ministério de Ação Social, neste dia,
montamos nossa tenda com cartazes, música e palavra durante todo o dia,
distribuição de folhetos e com o lançamento de mais de 100 balões de gás
levando mensagens escritas por nossos irmãos, inspiradas pelo Espírito Santo.
Foi mais uma ação inédita e dessa vez não só para nossa igreja, mas para o
município. Mais uma vez a igreja se envolveu e participou. Não temos como
mensurar o alcance, mas temos certeza que as mensagens alcançaram corações,
pois a Palavra do Senhor não volta vazia.
Devido a necessidade de aplicação dos componentes do
ministério nos estudos, visto que os componentes são seminaristas, as
atividades ficaram reduzidas por um tempo e foram retomadas ao final de
outubro, com a preparação para o evangelismo no cemitério. Nesse interim,
recebemos um reforço no ministério, com o agora Seminarista André Andrade.
- 02 de novembro – Evangelismo no Cemitério Jardim da
Saudade.
Na ocasião, partimos com um grupo pela manhã, e distribuímos
folhetos nas imediações e dentro do Cemitério Jardim da Saudade, somando forças
à várias denominações que realizavam o mesmo tipo de trabalho com ações
diversas, tentando levar uma mensagem de paz e esperança aos vários visitantes
naquele lugar. Foi um dia proveitoso. Porém, entendemos que precisamos nos
preparar melhor para outra oportunidade, investindo em identificação de pessoal
e na utilização de outras estratégias afim de abordar de maneira mais eficaz
tornando a mensagem mais visível.
- 05 de dezembro – Ação Evangelística
Às 9h horas saímos a evangelizar pela feira livre, com
distribuição de folhetos. Depois nos concentramos na Praça de Edson Passos,
onde realizamos várias ações, como: Exposição de cartazes no sinal de trânsito,
distribuição de 200 copos de água aos motoristas junto com folhetos, e
terminamos com um culto ao ar-livre onde propagamos a Palavra com música, dança
e pregação. O ponto a destacar neste evento foi o empenho de pré-adolescentes,
adolescentes e jovens na apresentação de um “Flash Mob”. Com essa ação
conseguimos atrair a atenção do povo que passava ou estava na praça,
demonstrando que em Cristo temos alegria, independentemente da crise moral que
nosso país passa e da violência vivida em nosso município.
- Não temos relatório de atividades financeiras, pois todas
as aquisições e investimentos foram feitos através da tesouraria e da junta
diaconal da igreja.
Sabemos que não atingimos todas as metas traçadas para este
ano, bem como não atendemos em 100% a expectativa nas ações. Mas de certo que,
apesar das dificuldades, conseguimos mobilizar a igreja à sair das quatro
paredes, e a pregar o evangelho com alegria e unção do Espírito Santo.
Agradecemos primeiramente a Deus pela sua graça dispensada a
todos nós, e por nos aperfeiçoar a cada dia em nossos ministérios
individualmente e coletivamente. Ao Pastor Miqueias e ao Presbitério pela
confiança e incentivo. À amada igreja por corresponder aos chamamentos e
convocações. Em especial ao irmão Alexandre Costa pelo incondicional apoio,
veemência no serviço, incentivo e cobrança; sendo sempre um exemplo de
perseverança e ousadia no serviço do Reino. A todos os ministérios que se
envolveram de forma direta ou indiretamente nas ações evangelísticas. Estamos
certos de que o bondoso Pai irá recompensar a todos com justa medida, sacudida
e transbordante.
Mesquita, 20 de dezembro de 2015.
Ministério de Evangelismo Sal da Terra
sábado, 11 de julho de 2015
Resenha Crítica do Livro: LEALDADE E DESLEALDADE, de Dag Heward-Mills
HEWARD-MILLS, Dag. Lealdade e Deslealdade. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2010. 216 p.
A obra em questão discorre firmemente e fala com uma fina linha de distinção entre duas atitudes, e sobre os momentos marcantes que todos nós devemos estar ciente em nossas próprias vidas e as vidas daqueles ao nosso redor. O assunto é de suma importância a ser observado por líderes e liderados. Como líderes, precisamos de sabedoria para guiar nossas sensibilidades. Pegando deslealdade logo no início que nos rodeiam podem impedir um desastre mais tarde. Segundo o autor, tomar uma atitude rápida e firme é vital. Como liderados, precisamos estar bem conscientes quando a lealdade para com os nossos líderes está sendo desviada dentro de nós mesmos. Embora seja uma das principais exigências de Deus para os líderes, vemos poucos escritos sobre este assunto.
Neste livro, Dag Heward-Mills delineia princípios muito importantes, com a intenção de aumentar a estabilidade das igrejas. Segundo ele, para um ministério saudável, não basta ter uma liderança carismática, ou uma teologia forte, ou pessoas vibrantes e plenamente hábeis e capazes. Heward-Mills afirma que o princípio da lealdade vem acima de todos estes e até mesmos de outros não enumerados aqui.
O autor usa de toda sua experiência ministerial para fazer um alerta aos líderes sobre o que pode vir a acontecer com a quebra da lealdade. Faz um demonstrativo em etapas muito claras na vida do obreiro que são sinais de deslealdade da parte de seus liderados. Usando exemplos práticos de seu ministério, e fazendo um paralelo com personagens bíblicos como Judas e Absalão, orienta de forma contundente que deve-se estancar o problema assim que detectado.
O livro tem uma linguagem direta a pessoas que exercem liderança, e a medida que o leitor lê e reflete, percebe que já passou por alguma situação de forma idêntica ou bem parecida, visto que os sinais são bem comuns nos que praticam a deslealdade. É uma leitura estritamente recomendada aos que exercem liderança ministerial. A forma que o autor aborda o assunto, e as soluções por ele aconselhadas podem ser mal interpretadas por outra classe de leitores, devido aos conselhos que ele dá de como agir com pessoas desleais. No texto fica claro a importância que o autor dá ao tema, justamente por ter tido experiências muito negativas a respeito. Precisa-se entender, apesar disso, que não se trata apenas de traumas pessoais, ou ego ferido, mas, sim, diretamente do crescimento do Corpo de Cristo e da fluência ministerial.
A leitura foi-me extremamente edificante. Me fez entender, de forma direta e clara, vários momentos de minha vida enquanto liderado e enquanto líder. Me fez perceber que não é um assunto que deve ser tratado suavemente. Mas, deve ser tratado de forma rígida e eficaz, de modo a sanar a deslealdade o quanto antes.
Trabalho apresentado à disciplina História e Cultura de Israel
do Curso Livre em Teologia, do Centro de Formação Teológica.
Professor Newton Junior.
Rio de Janeiro
Julho - 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Resenha Crítica: Livro "O evangelho maltrapilho"
MANNING, Brennan. O Evangelho Maltrapilho. São Paulo: Mundo Cristão, 2005. 222 p.
Neste livro, Brennan Manning fala de uma forma sobre a graça divina que nos faz refletir bastante. Tem uma abordagem, em muitos momento, que confronta o nosso “presunçoso” conhecimento sobre o amor de Deus e sobre a aplicação de sua graça. Confronta a cultura de “evangelho” em que estamos inseridos. Cultura esta tão entranhada que nos faz excluir pessoas, que faz nos afastar uns dos outros. Fala da disposição da graça a todos. Disponível para os marginalizados, pecadores e para aqueles que se consideram ou são considerados como parte inferior e mais miserável do mundo.
O autor fala sobre o valor que atribui-se às pessoas por seus atos. Um indivíduo é um estudante de sucesso se ele recebe bem por isso. Um atleta é considerado forte se ele percorre 10 Km diários. Entretanto, segundo Brennan, o Senhor não utiliza nenhuma norma. Através de sua própria experiência, ele discorre sobre o significado de viver por graça, a despeito de desempenhos pessoais. Traz uma reflexão sobre a regra de etiqueta para Cristo se aproximar das pessoas demonstrando seu amor. Não havia uma tabela para esta comunhão. Cristo não se importava com o que as pessoas tinham de posses, ou o que tinham a oferecer, nem tão pouco com o que estas tinham feito ou praticado. Como condição única para receber o amor de Cristo, ter sua compaixão, partilhar de sua comunhão, ou fazer uma refeição com o Mestre, ele apenas exigia o querer. Apenas deveria se abrir a porta e deixar o Cristo entrar.
O público alvo do livro “O evangelho maltrapilho” são os excluídos. O alvo são os que estão doentes e cansados de uma religião excludente. Fala a estes sobre a aceitação graciosa e alucinante que temos da parte do Cristo. Manning trata da aceitação pessoal através desta graça, dizendo que a pessoa pode ser um velho desiludido preste a morrer, ou uma senhora de meia idade presa em uma ocupação e desesperada para sair, ou até mesmo um jovem cheio de vitalidade, mas sem expectativa de crescimento. A pessoa pode ser insegura, enganada, fraca, barriguda, com síndrome do pânico, estar em depressão, desiludida. Porém, a despeito disso tudo, ela é aceita. Mostra que não deve-se confundir a percepção pessoa com o mistério de ser realmente aceito por Cristo.
Manning faz duras críticas a aqueles que se intitulam como cristãos, e que deformam o rosto de Deus, deturpam o evangelho da graça, e intimidam outras pessoas através do “temor”. Diz ser incabível a igreja rejeitar os que são aceitos por Cristo.
O livro “O evangelho maltrapilho” nos faz lembrar a missão de Cristo. Que Ele não veio para o bom, para o piedoso e para o poderoso. Ao contrário disso, Ele veio para o doente, impotente e maltrapilho, que precisa desesperadamente de sua graça. O livro desfaz a doutrina de que você deve trabalhar duro para receber o dom da graça e a alegria de Deus. Revela a verdadeira natureza de um dado livre e inflexível graça: A graça está disponível para todos. Incentiva-nos a soltarmos o fardo e que devemos deleitarmos no conforto de um Deus que tem amor por quem nós somos, e não pelo que achamos que deveríamos ser.
Segundo Manning, muitos dos crentes sentem-se atrofiados no seu crescimento da vida cristã, exercendo o auto-flagelo sobre suas falhas, pois, inconscientemente, acreditam que Deus registra os nossos defeitos e sempre balança a cabeça como sinal de desapontamento. Diz que o Pai nos chama para Si com um "amor furioso", que queima brilhantemente e constantemente. Somente e tão somente, quando nós realmente abraçarmos a graça de Deus podemos nos aquecer na alegria de um evangelho que envolve os mais necessitados.
O livro poderia ter o título de “O evangelho é para fracos”. Dando assim, um recado direto já em sua capa aos que pensam terem conquistado a graça divina através de sua força, perseverança, fidelidade e afins.
A linguagem simples, direta e clara, torna a leitura fácil a qualquer pessoa. É um livro curto, porém o confronto é tão grande e forte, que recomendo a leitura por mais de uma vez. Soube de amigos que já estão na terceira leitura, tamanha a paixão que o livro traz sobre o assunto central. Também posso recomendar uma leitura pausada, sem a preocupação em terminar logo. Fazendo a meditação e reflexão em cada ponto que tocar o coração sobre a graça divina.
Trabalho apresentado à Disciplina
TEOLOGIA BÍBLICA DO NOVO TESTAMENTO,
do Curso Livre em Teologia do
CEFORTE - Centro de Formação Teológica
Rio de Janeiro
Junho - 2015
Neste livro, Brennan Manning fala de uma forma sobre a graça divina que nos faz refletir bastante. Tem uma abordagem, em muitos momento, que confronta o nosso “presunçoso” conhecimento sobre o amor de Deus e sobre a aplicação de sua graça. Confronta a cultura de “evangelho” em que estamos inseridos. Cultura esta tão entranhada que nos faz excluir pessoas, que faz nos afastar uns dos outros. Fala da disposição da graça a todos. Disponível para os marginalizados, pecadores e para aqueles que se consideram ou são considerados como parte inferior e mais miserável do mundo.
O autor fala sobre o valor que atribui-se às pessoas por seus atos. Um indivíduo é um estudante de sucesso se ele recebe bem por isso. Um atleta é considerado forte se ele percorre 10 Km diários. Entretanto, segundo Brennan, o Senhor não utiliza nenhuma norma. Através de sua própria experiência, ele discorre sobre o significado de viver por graça, a despeito de desempenhos pessoais. Traz uma reflexão sobre a regra de etiqueta para Cristo se aproximar das pessoas demonstrando seu amor. Não havia uma tabela para esta comunhão. Cristo não se importava com o que as pessoas tinham de posses, ou o que tinham a oferecer, nem tão pouco com o que estas tinham feito ou praticado. Como condição única para receber o amor de Cristo, ter sua compaixão, partilhar de sua comunhão, ou fazer uma refeição com o Mestre, ele apenas exigia o querer. Apenas deveria se abrir a porta e deixar o Cristo entrar.
O público alvo do livro “O evangelho maltrapilho” são os excluídos. O alvo são os que estão doentes e cansados de uma religião excludente. Fala a estes sobre a aceitação graciosa e alucinante que temos da parte do Cristo. Manning trata da aceitação pessoal através desta graça, dizendo que a pessoa pode ser um velho desiludido preste a morrer, ou uma senhora de meia idade presa em uma ocupação e desesperada para sair, ou até mesmo um jovem cheio de vitalidade, mas sem expectativa de crescimento. A pessoa pode ser insegura, enganada, fraca, barriguda, com síndrome do pânico, estar em depressão, desiludida. Porém, a despeito disso tudo, ela é aceita. Mostra que não deve-se confundir a percepção pessoa com o mistério de ser realmente aceito por Cristo.
Manning faz duras críticas a aqueles que se intitulam como cristãos, e que deformam o rosto de Deus, deturpam o evangelho da graça, e intimidam outras pessoas através do “temor”. Diz ser incabível a igreja rejeitar os que são aceitos por Cristo.
O livro “O evangelho maltrapilho” nos faz lembrar a missão de Cristo. Que Ele não veio para o bom, para o piedoso e para o poderoso. Ao contrário disso, Ele veio para o doente, impotente e maltrapilho, que precisa desesperadamente de sua graça. O livro desfaz a doutrina de que você deve trabalhar duro para receber o dom da graça e a alegria de Deus. Revela a verdadeira natureza de um dado livre e inflexível graça: A graça está disponível para todos. Incentiva-nos a soltarmos o fardo e que devemos deleitarmos no conforto de um Deus que tem amor por quem nós somos, e não pelo que achamos que deveríamos ser.
Segundo Manning, muitos dos crentes sentem-se atrofiados no seu crescimento da vida cristã, exercendo o auto-flagelo sobre suas falhas, pois, inconscientemente, acreditam que Deus registra os nossos defeitos e sempre balança a cabeça como sinal de desapontamento. Diz que o Pai nos chama para Si com um "amor furioso", que queima brilhantemente e constantemente. Somente e tão somente, quando nós realmente abraçarmos a graça de Deus podemos nos aquecer na alegria de um evangelho que envolve os mais necessitados.
O livro poderia ter o título de “O evangelho é para fracos”. Dando assim, um recado direto já em sua capa aos que pensam terem conquistado a graça divina através de sua força, perseverança, fidelidade e afins.
A linguagem simples, direta e clara, torna a leitura fácil a qualquer pessoa. É um livro curto, porém o confronto é tão grande e forte, que recomendo a leitura por mais de uma vez. Soube de amigos que já estão na terceira leitura, tamanha a paixão que o livro traz sobre o assunto central. Também posso recomendar uma leitura pausada, sem a preocupação em terminar logo. Fazendo a meditação e reflexão em cada ponto que tocar o coração sobre a graça divina.
Trabalho apresentado à Disciplina
TEOLOGIA BÍBLICA DO NOVO TESTAMENTO,
do Curso Livre em Teologia do
CEFORTE - Centro de Formação Teológica
Rio de Janeiro
Junho - 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
Redação - Pano de Fundo da Monografia 2015
Para conclusão do curso de teologia que estou matriculado, preciso redigir e defender uma monografia. O tema é livre. Por ser assim, tema livre, deveria ser mais fácil para cada aluno definir o tema mais confortável, se debruçar sobre este, pesquisar e concluir o trabalho de igual forma, confortavelmente. Porém não é o que acontece! As vezes, como é o meu caso, mesmo sendo levado a falar de um tema que me fascina, e até parecer que tenho domínio sobre o mesmo, a monografia parece cumprir um papel que nem deve ser o dela de origem, mas historicamente, sem querer ela recebeu... o de aterrorizar a vida do estudante! (risos) Pois bem. Se esse cálice não pode passar de mim, seja feita a vontade do mundo acadêmico.
Cada aluno precisa escolher um tema relevante, que parta de uma certa “inconformidade”, dentre outras características. Além disso, dentro de uma lista “infinita” de exigências da tão temida ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O tema deve ser amplamente pesquisado, compilando a ideia de vários autores, com registros em fontes primárias e secundárias de segurança comprovada.
Então, pensando nisso tudo, resolvi falar sobre Comunicação na Igreja. O tema propriamente dito, ainda não está definido, mas o assunto sim. Comunicação! E vem então a pergunta: E isso é relevante? É relevante falar de um tema técnico em uma instituição de formação de pastores; instituição de formação teológica? Vou tentar responder a este questionamento que parece ser justo com alguns breves dados, e para isso, pretendo devolver a pergunta, afim de que continues a refletir. Daí, ou você chegará a conclusão que sim ou que não, ou pesquisará sobre o assunto, ou esperará para ver a conclusão da minha monografia.
Vivemos em um mundo globalizado, ou em processo de plena globalização. Isso em boa parte se dá pela evolução na comunicação mundial. Nos séculos passados, o mundo demorava até 50 anos para ter um conhecimento comum. Demorava esse tempo todo para que todo o planeta entendesse todas as informações ditas até então. Hoje, pelo processo avançado da comunicação, esse tempo foi encurtado para 2 anos, e na próxima década, esse tempo está previsto para ser encurtado para 2 horas. Ou seja, em 2 horas, todos os habitantes terão o mesmo nível de acesso a uma nova informação. Outro dado pertinente à evolução da comunicação é que um adulto que viveu em 1950 tem o mesmo número de informações que uma criança de 4 anos. Não quer dizer que a criança de 4 anos saiba como processar essas informações, ou como utiliza-las da melhor forma. Mas o fato é que ela as tem.
Trazendo para um panorama nacional, estamos vivendo, nitidamente uma “guerra” no campo da comunicação. Ao ponto de que no mês de março de 2015, o governo se viu em meio a uma crise na área da comunicação, que culminou com o pedido de demissão do Ministro da Comunicação. O fato se deu, depois do vazamento de um e-mail onde o citado ministério fazia uma auto-crítica dizendo que o governo precisava rever a maneira de se comunicar com a população. O que de fato, mesmo antes do inconveniente, já se tem como comprovado. Vários veículos de comunicação já vinham questionando a forma equivocada que o governo estaria se comunicando com todos. Ainda no âmbito nacional, temos a notícia publicada esta semana (13/04/2015), que, o governo investirá aproximadamente R$ 50.000.000.000,00, para que em 2 anos, 98% do território nacional terá internet rápida.
Trazendo, agora, para um panorama mais próximo, a nossa casa. Faça uma pequena conta com os gastos da sua casa e facilmente perceberá o quanto gasta-se com comunicação. Algumas famílias gastam, sem perceber, mais com comunicação até que com alimentação.
Em um mundo em que metade das propagandas são para convencer as pessoas a gastar mais ou menos com comunicação; onde as pessoas são convencidas a votar ou não a partir de técnicas de comunicação; onde a população é convocada às ruas para protestar ou apoiar os governantes... Será que devemos falar sobre esse tema técnico? Será que esse tema de uma ciência aparentemente humana é relevante?
Esse é apenas um breve panorama do cenário em que a igreja está inserida. Será que a igreja está se comunicando bem? Será que a igreja está comunicando bem? Será que os integrantes desta divina instituição entendem a importância de se comunicar? Espero que meu trabalho acadêmico a ser apresentado ao final do curso possa elucidar algumas dessas questões e algum proveito ao mundo acadêmico.
CEFORTE - CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA
Por: Leandro Alencar Pedras Monteiro
Trabalho apresentado à disciplina Monografia do Curso Livre de Teologia
Rio de Janeiro - 2015
www.facebook.com/leandropedras
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Resenha Crítica - Livro: Convite à Loucura
MANNING, Brennan. Convite à Loucura. 1. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2007.
O teólogo Brennan Manning no livro “Convite à Loucura”, propõe um resgate da vocação que o povo chamado por Cristo tem, e parece ter perdido. O modo de vida que o Cristo conseguiu influenciar seus discípulos e vários seguidores à sua época. Um modo de vida que todos achavam estranho, onde homens e mulheres com privilégios sociais e até abastados financeiramente, largavam de mão destas coisas e conviviam com homens do campo e da pesca. Deixam de servidos e passam a servir e conviver com servos.
O teólogo Brennan Manning no livro “Convite à Loucura”, propõe um resgate da vocação que o povo chamado por Cristo tem, e parece ter perdido. O modo de vida que o Cristo conseguiu influenciar seus discípulos e vários seguidores à sua época. Um modo de vida que todos achavam estranho, onde homens e mulheres com privilégios sociais e até abastados financeiramente, largavam de mão destas coisas e conviviam com homens do campo e da pesca. Deixam de servidos e passam a servir e conviver com servos.
Desta forma, ele se propõe a escrever esta obra, atendendo a pedido de alguns cristãos e com um objetivo claro, como diz em um trecho da introdução: “(...) , este livro foi escrito a partir da crença de que Jesus Cristo viveu, morreu, e ressuscitou para formar o povo santo de Deus, uma comunidade de cristãos que viveriam sob o domínio do Espírito; homens e mulheres que seriam tochas humanas acesas com o fogo do amor por Cristo, profetas e amantes inflamados com o Espírito ardente do Deus vivo.”; e segue: “Oferecer uma obra inócua seria uma prostituição do evangelho, um insulto a Deus e um grave desserviço ao leitor.”
Então, fala sobre as palavras fúteis usadas pela igreja em seu discurso, evidenciado pela enormidade estrutural tanto física quanto institucional. Discurso que toma corpo com a paixão clara pelo domínio capitalista e afastamento dos de coração simples. Ele denuncia o abandono à essa “loucura” ensinada por Jesus, onde ficou-se com o que parece mais racional, só que deturpado por doutrinadores cheios de interesses que pregam a fé de forma fácil, prática e “útil”, porém a baixo preço.
Em sua experiência de 1 ano vivendo em uma comunidade cristã, no interior, humilde, do campo, ele reflete sobre o modo de vida que lhe parece ser o proposto por Cristo. Segundo Manning, há muito o que aprender e se descobrir ao manter afastada vida das vontades que não tem lugar na mensagem de Cristo - “prazer, poder e segurança” - e ver de frente os desejos que habitaram a mente de Jesus.
Recomendo a leitura deste breve livro, que traz fortes reflexões. Escrito com uma linguagem de fácil leitura e compreensão, que é peculiar do autor. Além de ser baseado em um momento empírico, o que enriquece ainda mais o conteúdo.
O livro poderia ter o título de “Convite à pensar como Cristo” ou “Convite à viver o Evangelho”, pois faz uma forte crítica ao modo de vida da igreja contemporânea, tanto dos clérigos que se reflete nos leigos.
Como em suas outras obras, a linguagem cheia de experiência pessoa, e conhecimento em teologia, somadas à farta leitura, dá autoridade aos escritos.
Como em suas outras obras, a linguagem cheia de experiência pessoa, e conhecimento em teologia, somadas à farta leitura, dá autoridade aos escritos.
Trabalho apresentado à disciplina
PROFETAS MAIORES E MENORES
PROFETAS MAIORES E MENORES
do curso livre de Teologia do CEFORTE.
Rio de Janeiro
2014
Rio de Janeiro
2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Wesley, um coração tranformado pode mudar o mundo - O Filme (Resumo)
Trabalho apresentado à disciplina História do Metodismo, do curso livre
de Teologia do CEFORTE - Centro de Formação Teológica - Cascadura/RJ.
de Teologia do CEFORTE - Centro de Formação Teológica - Cascadura/RJ.
O filme, baseado nos relatos extraídos do
diário de John Wesley, fala da vida do protagonista, apenas a partir da vida
adulta. Quando Wesley já está formado academicamente e já em condições de
assumir uma missão pela Igreja Inglesa.
Mostra o descontentamento de Wesley com os
sermões pregados. Sermões frios e mortos de conteúdo. Mostra um Wesley bem preocupado
com as obras sociais. O país vivia um tempo de declínio espiritual e desigualdade
social.
Movido por esse sentimento, Wesley abre mão
de tudo, e usa todo o seu tempo para visitar prisões, estudar a bíblia e orar.
Tudo isso com o objetivo de escapar do fogo do inferno.
Essa dedicação, sua disciplina, dieta e
rigor em tudo, atrai a atenção para si. De modo que ele é convidado para a
capelania em Savannah, Geórgia.
Nesse chamado, a própria ordenação de seu
irmão denota a obstinação em cumprir a missão, traz questionamentos de sua
família. Ele usa até de artifícios políticos para acelerar a ordenação de um de
seus irmãos que queria que o acompanhasse.
Quando viaja à Georgia, percebe que sua
pregação não é atrativa, e nem sua dedicação é compreendida. O breve contato
com os Morávios do mesmo navio faz aumentar seu conflito interno e seus
questionamentos quanto à sua salvação.
Ao chegar na Geórgia, recebe influencia do
pensamento sobre a experiência pessoal com Deus. Quando se põe a pregar aos
índios, percebe que os índios tinham mais entendimento sobre Deus do que ele
mesmo, e seu conflito aumenta ainda mais.
Na busca para resolver seus conflitos é
confrontado por um reverendo quanto à testificação da salvação pelo Espírito
Santo.
Enquanto, ainda na Geórgia, o filme mostra
seu conflito passando pela fase das escolhas. Onde precisou decidir se se
casava ou se dedicava integralmente ao ministério e ao seu chamado. Mesmo sendo
encorajado por muitos, decidiu não se casar. Esta decisão mexeu bastante com
Wesley, pois foi contra a sua vontade. Sendo assim, teve um problema com sua
pretendente que se casara com outro homem, e com sua família.
Sai, praticamente foragido, do Novo Mundo.
Chegando à Inglaterra, é recebido com
gratidão, ao contrário do que esperava. Os clérigos reconheceram o seu trabalho
na América e logo enviou outro para seu lugar.
Na Inglaterra, ainda em conflito, ouve sobre
a salvação pela graça e não por obras. Ainda sem a experiência, começa a pregar
a salvação por graça e é expulso de várias paróquias até por amigos pastores.
Depois da tão famosa experiência do coração
aquecido, onde entende que sua alma está salva em Cristo apenas por crer em
Cristo, suas pregações ganham um tom mais eloqüente e um tom mais confrontador
à igreja inglesa.
Alguns amigos o incentivam a pregar ao
ar-livre, visto que não era bem-vindo em nenhum púlpito.
Inaugura a Fundação da Sociedade Metodista,
realizando pregações aos pobres e necessitados, dizendo serem esses iguais aos
seus senhores, e levando-os a freqüentar as igrejas. Além disso, continuava a
praticar a ação social.
O clero então o proibido de pregar nas
paróquias de toda a Inglaterra.
Também sofre enorme represália dos grandes
da sociedade, pois sua mensagem de igualdade não agradava. Pregava nas portas
das minas de carvão, que era a fonte de energia à época e movia a economia do
país. O discurso de vanguarda sindicalista quase lhe custou a própria vida.
Sua mensagem é propagada e seu nome toma
vulto. Para que a missão se tornasse maior e mais eficaz, Wesley aceita
trabalhar com pregadores leigos e também mulheres. Isto pareceu mexer mais
ainda com o Clero, Poderosos, Políticos e outros setores da Inglaterra,
custando a vida de alguns de seus pregadores.
Por fim, o filme mostra que, Wesley
perseverou, criou a teologia do “Quadrilátero Wesleyano”, pondo em pé de
igualdade a Palavra, a Fé, a Razão e a Experiência.
Agora, destemido, e sem conflitos internos,
Wesley enfrente a repressão com a ajuda de muitos.
Por fim, os clérigos reconhecem que
precisavam repensar seus sermões, sua teologia, suas obras, suas liturgias,
etc.
O filme não mostra sua infância, nem o
resultado de seu ministério. Mas mostra como suas influências e sua vivência
serviram para reavivar a igreja inglesa e para influenciar milhões de pessoas e
gerações após ele.
Então, com o sonho de evangelizar os povos
nativos, John parte em um navio em direção à América, mas, durante a longa
viagem, uma terrível tempestade quase afunda o navio, e Wesley vê sua fé
abalada.
Assista o filme na íntegra:
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