sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Bíblia e os Manuscritos do Mar Morto


A Bíblia, principalmente para os cristãos, é a palavra do próprio Deus revelada aos homens. É como se Deus quisesse que o homem tivesse conhecimento de sua existência, personalidade, ações e objetivos, usando para isso a linguagem humana.
Durante muito tempo ela foi estudada, confrontada e pesquisada. Por se tratar de livros escritos há milênios, muito se punha em dúvida suas origens e a fidelidade de seus textos. Pois fora tirada de cópias e recópias com datas bem posteriores aos seus originais. Pensava-se muito nas possibilidades de que os escribas ou de que os copistas terem acrescentado ou retirado palavras, frases ou até mesmo capítulos inteiros desses textos.
Nesses estudos, encontraram-se algumas diferenças de uma cópia para outra, por possíveis erros, as vezes de uma única letra no hebraico ou no grego.
O vídeo fala de forma simples e esclarecedora sobre os a literatura encontrada, chamada de “Manuscritos do Mar Morto”.



Ao longo dos anos a crítica textual estudou as cópias e recópias dos livros do antigo e novo testamento, afim de entender essas diferenças entre as mesmas e tentando contextualizar à época os relatos encontrados. Alguns renomados pesquisadores definiram algumas dessas diferenças e possíveis contradições entre os textos, chegando a números bem diferentes em suas conclusões. Essas diferenças textuais mesmo assim não iam de contra o fundamento principal da fé judaica e da fé cristã descritas nesses livros.
A cópia estudada, mais antiga, era de uma data muito distante da época em que os fatos originais foram documentados. Alguns até mesmo duvidavam que outra cópia mais antiga e fiel fosse encontrada.
Em 1947, considerado por muitos, até mesmo pelo narrador do vídeo, aconteceu uma descoberta milagrosa. Um menino, da Jordânia, pastor de ovelhas, de nome Muhamed, enquanto buscava algumas ovelhas perdidas, encontrou em uma fenda nas montanhas do deserto de sua região, alguns vasos. Pensando se tratar de um tesouro escondido, pediu ajuda, conseguiu entrar na fenda, e então retirou os vasos. Para a sua surpresa e insatisfação, não se tratava de um tesouro com peso de ouro, e sim de um outro tesouro ainda maior. Nestes vasos continham rolos de manuscritos antigos. Sem saber do valor, o menino e os seus parentes se desfizeram de alguns. Enquanto procuravam outros vasos ou possíveis tesouros, o governo da Jordânia interrompeu a ação, visto que no país esse tipo de exploração é proibida. Um grupo de estudiosos e arqueólogos começou a trabalhar no local e descobriu outras fendas onde continham todo o restante do material. Se tratava, nada mais, nada menos, do que manuscritos datados de 300 anos a.C., tanto de livros do antigo testamento como de livros históricos. 
Essa descoberta revolucionou o estudo das sagradas escrituras. Pode-se então tirar várias dúvidas e concluir outras questões sobre a fidedignidade das escrituras que tínhamos em mãos até então, que foram tiradas de cópias das cópias de cópias destes manuscritos.
Fez uma comparação dos textos e concluiu-se que a fidelidade dos textos tinha sido mantida quase que 100%, baseando a tamanha dificuldade disso acontecer num espaço de mais de 1000 anos entre a então cópia mais antiga e o grande achado arqueológico.
O trabalho foi muito técnico, demorado e meticuloso, pois se tratava de rolos com mais de 2000 anos de existência. Muito desse material, com a ação do tempo estava colado e gasto. Para terminar esse enorme quebra-cabeça, os estudiosos e restauradores chegaram a receber críticas severas de tablóides sensacionalistas da época, que imaginavam talvez, se tratar de livros empoeirados em uma caixa enterrada.
Mas, depois do trabalho completo e do pronunciamento dos estudiosos, a conclusão foi que os textos das cópias que tínhamos até então das escrituras sagradas, tinham total fidelidade aos textos originais. Como diz o narrador, Deus, de uma maneira, preservou esses manuscritos e desta forma provou ao mundo a fidelidade da Bíblia.
A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto comprovam cientificamente a fidelidade dos textos, que foram preservados pelos copistas até os dias de hoje.

2 comentários:

  1. Cara, muito boa postagem! Conteúdo de extrema relevância para a solidificação e abrilhantamento das raízes da nossa fé.
    O próprio Deus já testifica aos nossos corações a veracidade de suas Palavras, mas, o conhecimento de tais provas materiais, históricas, são ferramentas de grande valia no exercício da defesa de nossa fé.
    Bom trabalho!

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  2. Obrigado amigo... fazer alguns trabalhos do curso de teologia e ler algumas literaturas, estão me melhorando, com certeza. Abraço.

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